Qualif. Me: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ÓLEO DE SEMENTES DA RICINUS COMMUNIS L. COLETADAS EM SOLO CONTAMINADO POR METAIS. Por: Milena Costa Rigaud Cerqueira

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Leonardo Sena Gomes Teixeira (Orientador – EP/UFBA – Presidente da Banca Examinadora)

Prof. Dr. Ícaro Thiago Andrade Moreira (Coorientador –EP/UFBA)

Profa. Dra. Gisele Mara Hadlich (IGEO/UFBA)

Profa. Dra. Maria Eloisa Cardoso da Rosa (IGEO/UFBA)

SESSÃO REMOTA: Plataforma Zoom

Link: https://us02web.zoom.us/j/82559502869

ID: 825 5950 2869

  

A sessão será realizada através da Plataforma Zoom Meeting, com gravação. Não será autorizado ingresso após o início da sessão.

 

RESUMO:

A contaminação por metais tóxicos no município de Santo Amaro causou impactos na qualidade do solo, da água e do ar, o que fez com que se tornasse um dos municípios mais contaminados por chumbo do mundo. A Ricinus Communis L., presente em abundância no município, guarda, em sua semente, o óleo de rícino, de alto valor agregado, utilizado para diversos fins. A caracterização físico-química de um óleo vegetal obtido de uma matéria-prima coletada em área contaminada por metais é essencial para quantificar a extensão da contaminação e avaliar a qualidade do produto. Diante disso, o objetivo deste estudo é avaliar a qualidade do óleo da semente da Ricinus Communis L., mamona, obtido a partir da matéria-prima coletada em solo contaminado por metais, especificamente chumbo e cádmio, no município de Santo Amaro – BA. Este estudo compreende as etapas de pesquisa bibliográfica, coleta de campo e procedimentos experimentais, que consistem: na extração, refino do óleo e em sua caracterização físico-química por meio das determinações de umidade, teor de óleo, índice de acidez, índice de saponificação, índice de iodo, índice de hidroxila, cor, e determinação da concentração de metais; e nas características físico-químicas do solo por meio das determinações da concentração de metais, fósforo, granulometria, pH e capacidade de troca catiônica (CTC). Os resultados apontaram que as características físico-químicas do solo contribuem com a redução da biodisponibilidade dos metais para a planta e que o óleo não se encontra apto para comercialização, já que o parâmetro “cor” excede os limites estabelecidos nas especificações, sendo apontado como solução menor tempo de armazenamento das sementes e mais etapas de refino. Conclui-se que o óleo de mamona proveniente da semente da Ricinus Communis L. coletada em solo contaminado por metais no município de Santo Amaro não está apto para comercialização. 

 

Data da Defesa: 
terça-feira, 7 Fevereiro, 2023 - 14:00