Defesa Dissertação: ATIVIDADE FOTOCATALÍTICA DO DIÓXIDO DE TIT NIO NA DECOMPOSIÇÃO DE PETRÓLEO EM ÁGUAS MARINHAS, por Stefanie Estrela Barbosa
Enviado por mayra.costa em ter, 01/10/2024 - 08:40
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Luiz Carlos Lobato dos Santos (EP/UFBA - Presidente da Banca)
Prof. Dr. Ícaro Thiago Andrade Moreira (IGEO/UFBA)
Profa. Dra. Luciana Almeida Silva (IQ/UFBA)
Prof. Dr. Marcos de Oliveira Melo (UEFS - Membro Supranumerário)
Profa. Dra. Sarah Adriana Soares (NEA/IGEO/UFBA - membro supranumerário)
LOCAL DA DEFESA
Sala 103-C - Instituto de Geociências/UFBA
RESUMO
O derrame de petróleo em águas marinhas tem se mostrado uma problemática atual e diante
de todos os desequilíbrios ambientais consequentes, existe a grande procura por tecnologias
capazes de remediar áreas impactadas com a mineralização total ou parcial deste resíduo.
Entre os métodos de remediação conhecidos, o uso de Processo Oxidativo Avançado (POA)
apresenta boa eficiência para degradar compostos orgânicos. A fotocatálise é um dos POAs
bastante conhecida e apresenta perspectivas interessantes para degradação de óleo. Avaliou-se
a eficiência fotocatalítica do TiO 2 para degradar petróleo. Utilizando uma lâmpada de arco de
xenônio a 500 W e filtrando a radiação infravermelha, o experimento foi realizado em
ambiente controlado ao longo de 96 h de exposição à radiação. Coletas periódicas de óleo
foram feitas e as amostras foram analisadas através de cromatografia a gás com detector de
ionização de chama acoplado (GC-FID) para análise de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo
(HTP). As amostras foram fracionadas por cromatografia líquida e as análises dos
Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA) foram feitas por meio de cromatografia a gás
com espectrômetro de massas acoplado (GC-MS). Resultados apontam degradação mais
acentuada de espécies orgânicas na presença do semicondutor, incluindo compostos
aromáticos e UCM (sigla inglês de Mistura Complexa Não Resolvida). Foi possível obter a
redução da concentração de todos os componentes de HTP em água marinha, após 3 h de
irradiação, atingindo até 100% de degradação para alguns componentes (n-C 9 , n-C 10 e n-C 38 ).
Foi possível observar também a redução da concentração dos isoprenóides Pristano (37%) e
Fitano (42%) após 3 h de irradiação. Em água ultrapura, foram obtidos os melhores
desempenhos do TiO 2 nos tempos 4 h, com redução de 27 componentes (que corresponde a
87% dos detectados); 48 h, com redução de 27 componentes (93% do total detectado) e 72 h,
com redução de 24 componentes (86% dos detectados). Em água marinha, foram obtidos os
melhores desempenhos do TiO 2 nos tempos 2 h, com redução de 26 componentes (que
corresponde a 84% dos detectados); 3 h, com redução de todas as espécies detectadas e 4 h,
com redução de 29 componentes (94% dos detectados).
Palavras-chave: TiO 2 , fotocatálise, petróleo, remediação, água marinha.
Data da Defesa:
sexta-feira, 4 Outubro, 2024 - 09:00