Qualif. ME: INTERPRETAÇÃO DO PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL E POTENCIAL GERADOR DA FORMAÇÃO BARREIRINHA, BORDA SUL DA BACIA DO AMAZONAS, BRASIL, A PARTIR DE DADOS GEOQUÍMICOS ORGÂNICO, por Ayana Souza da Silva

Banca Examinadora: 

Dr. José Marques Lopes (Orientador - Presidente da Banca – IF/UFBA)

Dra. Ilene Matanó Abreu (NEA/IGEO/UFBA)

Dr. Helio Jorge Portugal Severiano Ribeiro (UENF)

 

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo avaliar o paleoambiente deposicional, o potencial gerador e a maturação termal da Formação Barreirinha, borda sul da Bacia do Amazonas, através da caracterização geoquímica orgânica molecular, em amostras coletadas ao longo do Perfil da Transamazônica. Para isso, foram coletadas 25 amostras de afloramentos ao longo da BR-210, próximo à cidade de Rurópolis, estado do Pará, onde há indicativos de afloramentos dos folhelhos negros da Formação Barreirinha. Os teores de carbono orgânico total (COT) encontrados nas amostras coletadas variam entre 0,17% e 5,39%, configurando assim grande diferença nas condições de produção e preservação da matéria orgânica. Os parâmetros fornecidos pela pirólise Rock- Eval também refletem as variações nas condições deposicionais da formação geológica em estudo. O potencial para geração de hidrocarbonetos se enquadra desde baixo até excelente, salientando que as amostras que apresentam os maiores valores de potencial gerador (S2) têm maiores teores de COT. Com relação aos valores de hidrocarbonetos livres presentes nas amostras (S1), os baixos valores de S1 (< 0,5 mg HC/g rocha) indicam que houve pouca geração natural dehidrocarbonetos pelas rochas em estudo. Este fato se deve ao baixo grau de maturação térmica, conforme apontam os valores de Tmax (< 440°C) e índice de produção (IP < 0,1). Através da análise dos HTPs, a contribuição de  matéria orgânica algálica fica explícita pela razão aquático-terrestre (TAR). O índice preferencial de carbono (IPC) aponta um ambiente deposicional misto, ou seja, marinho com contribuição terrestre. Ainda nesta análise, a razão entre os isoprenóides Pristano e Fitano apontam diferenças entre ambientes anóxicos e óxico, corroborando a interpretação sobre variações no paleoambiente deposicional da Formação Barreirinha.

 

LINK PARA A DEFESA REMOTA A SER REALIZADA NO PROGRAMA ZOOM (COM GRAVAÇÃO):  

Entrar na reunião Zoom

https://us02web.zoom.us/j/81881412400



ID da reunião: 818 8141 2400

 

Data da Defesa: 
quinta-feira, 21 Outubro, 2021 - 10:00